terça-feira, 19 de maio de 2009

Ao despertar

Quando a morte me envolveu por alguns dias, tudo pareceu lento. Eu me via como num espelho, ou melhor, me fefletia sem nenhuma dificuldade em meu prórpio respirar, falar. Desgostoso. É dificil de contar e completamente apavorante de ouvir. Eu fui o abominador dos sonhos, meus sonhos. Eu fui o que talvez ninguém teve vontade de um dia calar, restringir. Perseguir e queimar.
Sim, eu me via como num espelho!, imagem pseudo-humana, infecciosa, verminosa, hospedeira vegetal... uma pegajosa fixação de horror florescida no peito estufado, refletido por minutos detestáveis e um orgulho rachado.

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